quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Da série: Lembranças Impossiveis de Esquecer...

OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!
De mala e cuia voltamos para SP.
Começar de novo!
E não é que é triste, mas interessante!
Tô sem casa, exilada na minha mãe, esperando as coisas acontecerem.
Não que agora eu esteja de fato, esperando as coisas acontecerem, por que na realidade nunca tive esse perfil, sempre fui a luta.
De bacharel em direito, tarôloga,   dona de hamburgueria, fazedoura de cosméticos artesanais (coisinha que adoro), comidinhas, decorações, buffet em domícilio, blogueira, não dá prá dizer que sou uma pessoa singular, muito menos acomodada.
Vou a luta e se quebro a cara (e quando quebro é nocaut), não vale dizer que desisti: recomeço!
E mais uma vez estou tentando.
Continuo com as festas, mas fiquei desanimada, pois este ano acho que o país parou e o pessoal deixou de ter grana para bancar festa.
Agora começou a dar uma aquecida... Vamos ver até o fim do ano...
Continuo com a Oficina das Idéias.
E faço serviço de café da manhã diariamente.
Em breve, vou ajudar na escola das minhas tias, onde as crianças vão estudar e onde as aventuras recomeçam para ele:. Escola, amigos e professoras novas.
Enfim, minha vida não é em hipotese nenhuma caracterizada tediosa, muito pelo contrário... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E por todos os motivos acima expostos, posso exclarescer as minhas ausências...
As crianças ainda estão se acostumando com a nova rotina e meio perdidas diante da educação que tento impor e as permissividades dos meus pais, pois agora voam prá debaixo da asa deles.
Brinco e minha mãe fica louca, que estamos na Rocinha! Isso sem precoiceito, ou apológia nenhuma, pois estamos, no morro, morando em um comôdo, sub dividido, e sem espaço prá respirar.
A luta é grande!
Meu pai, com aquele "humor" bipolar, nunca sei como ele vai acordar na manhã seguinte... E aí fico doente com isso, e mais louca por saber que ele podia ter mais leveza, que me dá um nó.
Ontem ele foi falar para a Victoria, que é boba de tudo, já viram né, que faltava pouco prá ele ir pro xadrez... Morri! E minha mãe também.
O argumento dele foi que ela não tinha entendido, mas sei que ela entendeu, e não entendeu por que ele iria para a cadeia.
Minha avó Netty, me chamava de Estella Dallas, por que sempre fui dramática, mas o meu pai, literalmente, encarna a bipolaridade dos papéis de Jack Nicholson... Desabafo, sorry...

 

Mas tudo isso me fortalece. Não me matou (pelo menos por enquanto).
E vamos que vamos.
O engreçado é que meu pai sempre nos deu tudo, mas nunca esteve presente.
Minha mãe mesmo, reconhece isso.
Ele é prático e sem vaidade pessoal.
Mas nunca participou de nada que fosse relacionado com agente (filhos) e esta deixando de viver as coisas boas dos netos, a infância deles... E as crianças sentem isso, acho que mais do que eu senti.
Comentei com minha mãe que meu avô figurou o meu elo sentimental de pai!
Mas nunca dixei de amar o meu pai.
Só que por mais que ele seja, ele nunca está, de fato, presente.
Eu abordando a questão da existência.
Vou tentar mais leve na próxima.
Aliás, já tem duas semanas que escrevi isso e ainda não consegui postar.
Então como devem saber, as coisas não mudam tanto, assim.
Mas continuo pensando no lado do "fortalecimento" espiritual.
Simbora que amanhã e quarta feira, mais um dia de trabalho pela frente.
Bjks e até a próxima.
Dani Nunes