Oi pessoal!
Tudo bem com vocês?
Em primeiro lugar gostaria de lhes desejar um feliz Ano Novo!
Que Deus abençoe a todos vocês e que esse ano que se inicia seja repleto de felicidade, saúde, amor e sucesso!
Em segundo lugar, gostaria de me justificar mais uma vez: tentei escrever e retomar a minha rotina normal no blog, porém continuamos sem internet de qualidade. Nem o meu editor de texto funciona com o provedor G3 que temos em casa... Vive morrendo!
Ai, é claro, meus planos seguem frustrados...
Queria muito, mas muito mesmo, retomar a postagem de pelo menos um texto por semana, pois sempre temos novidades quando se tratam de filhos... Crianças vivem aprontando...
Quem tem filhos, sobrinhos, netos, ou seja, os pequenos serzinhos instigantes, sabe bem do que estou falando...
Mas hoje, quero falar dos filhos de quatro patas.
Pois é...
Minha virada de ano, não foi tão boa assim.
O céu ganhou mais uma estrela.
A Bela foi correr por entre as nuvens.
Ela já não andava muito bem, no auge dos seus quase 14 anos... (faltavam 20 dias para isso)
Estava andando com dificuldade, respirando ofegantemente, choramingando por atenção.
No dia 25, quando voltamos da festa de natal, ela estava prostrada no chão, não conseguindo andar.
No dia 26, tentamos ver se ela levantava, se se animava, mas ela continuava chorando. Mas, como ela estava comendo, achamos que fosse a artrose que tinha voltado.
No dia 27, o Carlos foi comprar os remédios para a artrose e acreditavamos que em 2/3 dias ela já estaria de pé novamente...
No dia 28 o Carlos dormiu com ela, pois ela não parava de chorar. Todo mundo em casa já estava agoniado.
Suspeitei da doença do carrapato.
Eu e o Carlinhos decidimos leva-la ao veterinário no dia 29, pois era de cortar o coração.
Não era doença do carrapato, mas a pata estava muito inchada, então o veterinário receitou antibióticos.
No mesmo dia, ela descansou.
Choramos muito e as coisas que se sucederam foram de um impacto tão grande no meu coração que carregarei a lição de vida de meus animais para sempre.
O Happy, não saiu do lado da Bela. Cobrimos o corpinho dela e ele ficou deitado em cima dela, cuidando da companheira e tentando a todo custo reanimá-la. Foi de cortar a alma...
Ele procurou por ela durante 3 dias em casa e não queria saber de ficar sozinho, então o Pedro dormiu com ele na sala, para amenizar sua frustração.
Ficou conosco o tempo todo.
Agora, o que me causou mais impacto foi ele pegar um pedaço de pão, e deixar no lugar onde o corpo cansado repousara.
A Bela amava pão.
Foi a maior prova de amor que já vi...
E tem pessoas que acreditam que animais não tem sentimentos.
Eu, decididamente, vou cuidar dos outros 3 filhos de quatro patas que nos restam. Mas depois dessa dolorosa vivência, não quero mais ter bichinhos.
A Bela veio pra consolar a minha dor, dor de uma gravidez que não vingou e pra me trazer a alegria de cuidar de alguém.
Veio pra dar continuidade a nossa família que já tinha começado com o Happy.
Foi a cachorra mais fiel do mundo, adorava deitar aos nossos pés para fazermos massagem nela.
Quando afaguei aqueles pelos pela última vez, sabia que não iria ter lágrimas que bastassem para agradecer a oportunidade de conviver com aquela doçura de quatro patas.
Preta linda, comedora de pão, espalhafatosa, minha Bela.
Descanse em paz.
Te amo pra sempre.
Dani Nunes