domingo, 9 de janeiro de 2011

Mas eu mordo, e me mordo de ciúme...


O Bolt entrou em nossas vidas e tomou conta de nossos corações.
O problema é exatamente esse...
Como é que a mamãe pode amar também um cachorro?
Fico imaginando a cabecinha do Nicolas: será que ele pensa que o Bolt é gente?
Será que ele pensa que o cachorro está ocupando o lugar dele no meu coração?
O fato, é que ele adora o melhor amigo do homem, mas ele ama muito mais a mamãe e acha que The Dog, está interferindo nesta equação emocional.
Vamos então mencionar algumas crises "emocionais" ao decorrer destes 15 dias.


"A Comida do Cachorro"
Meu filhote, o Nicolas, resolveu comer a ração do meu filhote cachorro.
Se eu não tivesse interferido, ele tinha comido um monte daquelas bolinhas: salgadinho tipo "Pedigree" - Bom prá cachorro!


"Pé de Moleque"
O Bolt achou que o pé no Nicas era tão macio, e deu uma dentada tão "suculenta" no pé da criança, que eu tive que sair correndo prá soltar a boca dele do pezinho gorducho do menino.

"A guerra dos Tapetes"
Os tapetes da casa, estão disputadíssimos: de um lado o Bolt (urghhhhhhhh) e do outro o Nicolas gritando feito um louco, como se o utensílio fosse a coisa mais importante do universo. É briga mesmo, não estou exagerando...

"A Tapeware e a cadeira"
Hoje, o Mosi deu uma tigelinha de plástico pro cachorro, que foi brincar feliz da vida rolando aquele negócio de um lado pro outro, e de repente o Nico foi lá e acabou com a alegria dele...
Sai o projeto de cachorro, correndo atrás do projeto de homem, um latindo e o outro gritando, até que começa a briga por causa de outra coisa: a cadeirinha do carro!
O Pedro e a Vi tinham as cadeirinhas sem encosto, e elas estavam separadas para a mudança.
O Bolt achou que aquele negócio tinha cara de "caminha" e mordedor e aí resolveu se apossar sem nenhuma cerimônia.
O Nicolas resolveu que queria a cadeirinha naquela mesma hora e começou a armar o maior berreiro.
Falei: "Nê, a cadeira do Nicolas, tá aí atrás da porta. Pega prá ele brincar..."
Foi o Nicas sentar na cadeirinha dele que o Bolt foi literalmente "invadindo a praia do outro".
Mais um pega prá rosnar, latir e gritar!

"A Mamãe"
E nem pensar de um dos dois chegar perto de mim se estou com o concorrente: É um negócio!
Se o Nicolas acorda prá mamar e começa a chorar, o Bolt quer subir na cama.
Mas no meio de todo ciúme  eles não se largam e gostam de fazer bagunça juntos.

" E Juntos!"
Eles já estão amigos inseparáveis, tanto que se prendo o Bolt por que preciso fazer alguma coisa na casa, o Nicolas desata a chorar na porta do banheiro para eu soltar o companheiro. E o Bolt ganindo do outro lado.
O Nicolas dá a comida dele para o Bolt.
A e essa é de doer (o bolso): o Nicas vai no banheiro e pega o rolo de papel higiênico, vai soltando como linha e o Bolt destruindo a demanda de papel logo atrás: é uma festa!
Até a escova de dentes, o Ni, já quis partilhar com o quatro patas: já joguei duas no lixo.
Enfim entre rosnados e choros, acredito verdadeiramente, no que disse o escritor português,  Vergílio Antônio Ferreira:
"O amor e o ódio são irmãos. Mas o ódio é um irmão bastardo."
E também nas palavras do poeta romano, Ovídio: "Tua conduta provoca ódio; tua beleza provoca  amor"

sábado, 8 de janeiro de 2011

Hello!

Só passei para desejar um bom fim de sábado e um ótimo domingo.
Acabei de voltar da nossa balada que terminou as 22:15: fomos comer pizza com o Nico e Marú (Pê e Vi, tão de férias de mãe, pai e irmãos - snif, snif!!!! - saudade ).
Uma amiga minha a Mari, tava tocando piano por lá.
A criançada adorou e os pais tb!!!
Amo bossa no piano!
Bom, prá arrematar uma cervejinha, e agora soninho, soninho...
Bjkas

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dois meses de blog! Viva!!!

Dois meses com o Blog no ar.
Tô feliz da vida com o meu diário eletrônico!
Durante este percurso, já tive mais de 800 acessos (que não foram meus, viu?!!!) e acho que prá um começo despretensioso, tá delícia!
Obrigado a todos aqueles que me acompanham, riem e choram com as minhas loucuras de mãe de quatro.
E bola prá frente!


Tem muita coisa vindo por aí... uhuuuuu!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hoje foi outro dia...

Me apossando da letra do Chico, Apesar de Você, segui ao pé da letra, a letra (... Amanhã, vai ser outro dia...), então, hoje, sacudi a poeira (falando novamente em limpeza) e dei a volta por cima!
Estou bem, mas a mil.
Estamos muito estressados (todos em casa), por causa da mudança, por que, além de tudo que tem de ser feito, providenciado, etc, ainda temos que lhe dar com contratempos insanos...
Estou em uma fase meio rebelde, ou alguns poderão dizer que estou ficando velha, pois, rabugenta, este é o meu sobrenome!
Estou exigente com tudo ao meu redor.
Acho que faltam:  respeito, ética, cavalheirismo (em algumas circunstâncias, e não estou sendo machista), poesia, cidadania, sinceridade, entre tantas outras coisas, que nos permeiam no dia a dia e que se empregadas,evitariam um monte de aborrecimentos.
Quer um exemplo?
Por que as pessoas jogam lixo na rua?
E depois o cidadão que jogou a garrafa pet no meio da via pública, tem a cara de pau de cobrar do governo, medidas contra enchente...
Isto é cidadania, respeito e educação. ( e não estou dizendo que não há culpa na falta de infra-estrutura das grandes cidades), mas onde queremos que nossos filhos cheguem, arraigados a está cultura de "não tem problema": é só um papelzinho, uma garrafa, uma bituca de cigarro...?
Multiplique isto por 10, 100, 1000... Não há limite, e o mundo vai ficando cada vez mais poluído e degradado.
Outro exemplo?
Dar passagem no transito... Se tem uma coisa que me irrita profundamente, são uns imbecis que não cedem para dar entrada em uma avenida, semáforo, ou se você quer mudar de faixa... Tá lá com a seta ligada, e não tem um merda, que te dá a passagem...
Mais um?
Passar a frente da fila... Haaa, mas esta eu não deixei barato, não mesmo!
É um baita desrespeito, você aguardar para ser atendida e vir um cidadão, por que é maior em "termo de tamanho", mas que tem o QI de uma ameba, fazer de conta que você não existe.
A Vi passou por isso duas vezes: na primeira não teve jeito, mesmo insistindo para ela se impor para os vendedores da barraca de pastel e ser atendida, ela não conseguiu reagir. Ela esperou dez minutos por um pastel de queijo, que eu consegui em 1.
Por que? Por que ela é criança?
Não: desrespeito!
Na outra, não vacilei, e incentivada por umas outras pessoas que estavam na fila dos pratos prontos no mercado, como eu,  (porque a Vi estava na fila de frios, enfrente a minha e eu só observando), viram a cena do marmanjão passando em cima dela e furando a fila, e assim continuou, até que ela veio até mim e chorosa: "Mãe, não consigo ser atendida..."
Eu e a fila em que eu estava, começamos a formar um motim. Falei: " Vai lá na beira do balcão, chama uma das moças e fala que você estava na fila, que te cortaram e que não foi atendida".
Foi lá, falou com a atendente e 5 minutos depois voltou com 300 grs de peito de peru e 300 grs de queijo, feliz da vida.
Temos que fazer nossos filhos fazerem valer seus direitos e opiniões e ensinarmos também, que existem obrigações e limites a serem cumpridos.
Só dessa maneira viveremos em um mundo melhor, e poderemos fazer com que nossos pequenos construam um mundo renovável, literalmente falando, de meio ambiente e alma, para as gerações que os sucederem.
Mas uma coisa é fundamental: a responsabilidade, começa por nossas ações, pais, no reflexo da educação de nossos filhos.
Espero que meus filhos façam parte desta geração: ser gente melhor, para um mundo de "gentes" melhores.
Então, tá aqui, mais um pouquinho de minhas batalhas  Quixotescas!
 Beijo pro cêis.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Passando um pano limpo

Hoje estou deprê.
É óbvio que não é todos os dias que nossa vida tem cheiro de baunilha e bolo de chocolate.
Acho que não é nem depressão, a palavra é desapontamento.
Mas uma vez senti na pele, o que é se doar para as pessoas e na primeira pisada de bola (que na realidade, não aconteceu), você é apedrejada como se estivesse no Irã.
Mas, como não tenho papas na língua e não levo desaforo prá casa, falei tudo que tinha de entalado na minha garganta.
Sabe, uma vez li um artigo da Danuza Leão, e achei que valia apena compartilhar com vocês:
Como despedir a empregada – eis uma difícil questão - CLAUDIAO problema é que nesse mundo egocêntrico, nós donas de casa, mães, esposas, trabalhadoras, nos apegamos a  essas prestadoras de serviço como ente familiar.
Pelo menos no meu caso, só me ferro...
Trato-as com toda dignidade e respeito, levo prá casa, se precisam de qualquer coisa tô ali, e sempre foi assim... Não sou a patroa, sou a Dani. Até que vêm a punhalada.
O Pedro deu um petit com minhas assistentes (mandou elas calarem a boca, que eu iria mandar elas embora, que elas não cuidavam direito do Nico e da Marú, etc - e tudo por que, ele não queria levá-las até a casa delas: queria ir prá minha sogra),  e uma delas de tanto nervoso, virou o fim de ano no hospital, com a pressão alta e segundo informe, a beira de um derrame.
Mas ninguém me falou sobre o que havia ocorrido.
Hoje, com a chuva, desabaram também os choros e as insinuações.
Eu parecia uma pinhata! Tratada a pauladas...
Só tive duas coisas prá dizer: se eu tenho que falar alguma coisa, não mando recado pelo meu filho de 8 anos e se não estivessem a vontade para continuar trabalhando, estava tudo bem: a porta da rua é serventia da casa...Numa boa!
Enfim, o que quero dizer no meu desabafo, é que preciso de pessoas que me ajudem com as tarefas do dia a dia e que pago pontualmente,  que ensino os meus filhos a terem respeito pelas pessoas (tanto que fiz o Pedro pedir desculpas), que eu tenho respeito pelas pessoas (independente de sua origem, condição social, sexo, religião, time de futebol), que não tolero hipocrisia, que não tolero falso moralismo, e que tô de saco cheio desse tipo de pessoas que querem que o mundo estenda a mão prá elas, mas que não movem um dedo para com ninguém.
O que me deu mais raiva pelo fato ocorrido foi saber que ninguém pensou um minuto em como eu iria ficar, sem a devida prestação de serviço, como iriam ficar os pequenos (Mari e Nico), eu que me fud...Elas não viriam mais. (e não sei, por que voltaram atrás: por dó?)
Percebi que sou mais uma patroa: megera, sem escrúpulos e pronta prá me ferrar, pois o sentimento de amizade entre patrão e funcionário não é recíproco: principalmente quando a parte contraria julga, que VOCÊ, foi quem pisou na bola.
No caso delas, é só repassar um pano úmido, que está tudo limpo.
Será mesmo?
Só fiquei com uma duvida: como é que um menino de 8 anos tem o poder de deixar uma pessoa tão nervosa assim...
O Pedro me tira do sério, ele é cruel em determinados momentos, mas será que de fato o problema foi a falta de educação dele?
Será que o problema é mesmo o Pê ou têm mais alguma sujeira varrida prá debaixo do tapete?
Só o tempo dirá...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Adeus 2010... e que venha 2011!!!

Pronto! Agora é oficial: chegamos em 2011!
Vou mencionar alguns fatos deste ano que não postei por falta de tempo.
Vamos ao revival!

O Reveillon
Passamos a virada do ano, na casa da sogra.( Se bem que fui embora antes da meia-noite, pois todo mundo estava "podre")
A ceia estava ótima e eu quem fiz o cardápio todo: salada de lentilha, mix de folhas verdes com molho agridoce de manga, camarão com catupiry, moqueca de pintado e filé mignon com alcaparras e cogumelos paris.
Um vinho branco muito leve e eu "bem legal"!!!
Cheguei em casa, tomei um banho, coloquei uma camisola branca, orei, dei feliz ano novo prá família (menos prá Vi que dormiu na vó) e dormi. Dormi mesmo.(alheia, a festança dos vizinhos).

Nossa fotografa, a Vi, só tirou foto da comida, rsrsrs

Olha a mãozinha do Magno se movimentando...

A garrafa de vinho que sequei e o Magno... comendo. rsrsrsrs
O Bolt
Chegou no dia 27 de dezembro, e tão caidinho, que pensei que ia demorar para ele se acostumar.
Que nada! Já faz (literalmente) parte da família: já foi prá casa das 2 avós (bisas), todo mundo pega, cuida, faz carinho, morre de rir de suas traquinagens.
E olhem só, que super cão: de madrugada ataca de DJ, e dá altas festas aqui em casa. Quer folia as 3, 4 horas da manhã.
Pois é, quando não são os filhos, é a vez do "The Dog"!
Ele e o seu amigo "jacaré"

Na casa da bisa Marilena (no sofá, olha a folga...)


O Natal
Foi muito gostoso!
O almoço na casa da sogra, com todos os "ian" e os outros "brimos" reunidos.
Foi farto de felicidade e comida!

A árvore de Natal



A mesa só com "algumas" saladas. A Tina quem fez e pediu para fotografarmos. Isto é um milagre!

coisinhas...


Tina, Tia Kana e Isa

Vovô e Nicas

Marú e a Tasha, que o Papai Noel lhe trouxe de presente

E viva o amor! Tio Anês e Tia Tereza

Dú e Ká

"Magnelso" e Tina
As crianças se divertiram!
Com aquele calor todo, brincaram com pistola de água, balde e banheira de bebê. (pois é, com orçamento curto, nada de piscina).
A única privilegiada foi a Barbie, e olha que os pequenos tentaram entrar na piscina dela... 

Nicas, Marú e Miguel

Marú e o balde, Miguel e a pocinha e Nicas e a piscina da Barbie

Tudo é festa, e os pais, avós, titios e primos: babam!

Pê e Marú na farra.

Bagunça!

Miguel, Nicas e a Helena na barriga da Nira.

3 é demais! rsrsrsrss. O Miguel acabou fazendo uma "merdança" na banheira. Acabou, a festa: ora do banho e soninho.


Fazer o Bem faz bem!

Resolvemos fazer o natal de algumas crianças aqui de SR, que não tem muito recurso.
Ficamos muito felizes de proporcionar um pouquinho de felicidade para pessoas que não tem o previlégio, que muitas vezes temos.
Queria que meus filhos tivessem a experiência de dar, ao invés de receber e acho que isso foi maravilhoso!
Sou muito grata por ter tido esta oportunidade: amar ao próximo
Todo mundo se engajou em fazer os pacotes e entregar os presentes.



Meus Votos a Vocês
Que neste novo ano a vida de vocês seja como o olhar da Vi, sob os seus óculos de sol: Lilás !
Que Deus abençõe a vida de cada um de nós, aumente a nossa capacidade de sonhar e de concretizar os nossos sonhos!
Feliz 2011!