terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hoje foi outro dia...

Me apossando da letra do Chico, Apesar de Você, segui ao pé da letra, a letra (... Amanhã, vai ser outro dia...), então, hoje, sacudi a poeira (falando novamente em limpeza) e dei a volta por cima!
Estou bem, mas a mil.
Estamos muito estressados (todos em casa), por causa da mudança, por que, além de tudo que tem de ser feito, providenciado, etc, ainda temos que lhe dar com contratempos insanos...
Estou em uma fase meio rebelde, ou alguns poderão dizer que estou ficando velha, pois, rabugenta, este é o meu sobrenome!
Estou exigente com tudo ao meu redor.
Acho que faltam:  respeito, ética, cavalheirismo (em algumas circunstâncias, e não estou sendo machista), poesia, cidadania, sinceridade, entre tantas outras coisas, que nos permeiam no dia a dia e que se empregadas,evitariam um monte de aborrecimentos.
Quer um exemplo?
Por que as pessoas jogam lixo na rua?
E depois o cidadão que jogou a garrafa pet no meio da via pública, tem a cara de pau de cobrar do governo, medidas contra enchente...
Isto é cidadania, respeito e educação. ( e não estou dizendo que não há culpa na falta de infra-estrutura das grandes cidades), mas onde queremos que nossos filhos cheguem, arraigados a está cultura de "não tem problema": é só um papelzinho, uma garrafa, uma bituca de cigarro...?
Multiplique isto por 10, 100, 1000... Não há limite, e o mundo vai ficando cada vez mais poluído e degradado.
Outro exemplo?
Dar passagem no transito... Se tem uma coisa que me irrita profundamente, são uns imbecis que não cedem para dar entrada em uma avenida, semáforo, ou se você quer mudar de faixa... Tá lá com a seta ligada, e não tem um merda, que te dá a passagem...
Mais um?
Passar a frente da fila... Haaa, mas esta eu não deixei barato, não mesmo!
É um baita desrespeito, você aguardar para ser atendida e vir um cidadão, por que é maior em "termo de tamanho", mas que tem o QI de uma ameba, fazer de conta que você não existe.
A Vi passou por isso duas vezes: na primeira não teve jeito, mesmo insistindo para ela se impor para os vendedores da barraca de pastel e ser atendida, ela não conseguiu reagir. Ela esperou dez minutos por um pastel de queijo, que eu consegui em 1.
Por que? Por que ela é criança?
Não: desrespeito!
Na outra, não vacilei, e incentivada por umas outras pessoas que estavam na fila dos pratos prontos no mercado, como eu,  (porque a Vi estava na fila de frios, enfrente a minha e eu só observando), viram a cena do marmanjão passando em cima dela e furando a fila, e assim continuou, até que ela veio até mim e chorosa: "Mãe, não consigo ser atendida..."
Eu e a fila em que eu estava, começamos a formar um motim. Falei: " Vai lá na beira do balcão, chama uma das moças e fala que você estava na fila, que te cortaram e que não foi atendida".
Foi lá, falou com a atendente e 5 minutos depois voltou com 300 grs de peito de peru e 300 grs de queijo, feliz da vida.
Temos que fazer nossos filhos fazerem valer seus direitos e opiniões e ensinarmos também, que existem obrigações e limites a serem cumpridos.
Só dessa maneira viveremos em um mundo melhor, e poderemos fazer com que nossos pequenos construam um mundo renovável, literalmente falando, de meio ambiente e alma, para as gerações que os sucederem.
Mas uma coisa é fundamental: a responsabilidade, começa por nossas ações, pais, no reflexo da educação de nossos filhos.
Espero que meus filhos façam parte desta geração: ser gente melhor, para um mundo de "gentes" melhores.
Então, tá aqui, mais um pouquinho de minhas batalhas  Quixotescas!
 Beijo pro cêis.

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