domingo, 10 de julho de 2011

Meu pequeno Tsunami


O nome dele é Nicolas. Codinome: Tsunami.
Sério!
Durante os meus 10 anos de experiência com a maternidade, agora eu estou conhecendo o que é denominado uma criança, digamos, "com personalidade".
Estou sendo educada prá falar que o meu filho é terrivel.
Hoje o Carlos levou Pê, Vi e Marú, para assistirem Kung Fu Panda 2, mas quem tomou a surra foi eu.
Em duas horas e meia ele me nocauteou.
Tô quebrada.
E vocês pensam que ele está dormindo?
Que nada, nem maracujina, nem passalix e acho que nem lexotan, na atual conjuntura derrubam o rebento.
Coloquei o filme do Bolt e quem assistiu foram as paredes, pois enquanto o filme passava, passeie com ele pelo quintal, fui visitar os cachorros mais velhos, fui visitar os cachorros mais novos, empurrei ele na balança azul, depois na vermelha, balançamos na rede ( e pensei que ele fosse dormir, mas quem quase capotou fui eu...), brincou com o golfinho, brincou de bola, "varreu" o quintal, queria pegar mexericas no alto do pé ( e deu aquele petit, porque o meio não justificava o fim), correu em volta da piscina, e falava prá mim "xenta mamãe, xenta" e a hora que eu acomodava a bunda, já tinha que sair correndo de novo.
Fomos de novo prá TV.
Ele viu no comercial da TV Cultura os macaquinhos da Mata Atlântica e me fez assistir o Repórter Eco inteirinho, por causa dos bichos... E ficava "quinho, quê quinho!".
Enfim, quando começou a dita reportagem ele se mandou prá sala, pra andar de "calo": o Ed, cavalo de brinquedo, do tamanho de um mini pônei, que meu pai deu prá ele...
Nisso eu já tava quase tendo uma crise de choro.
Ele não parou um minuto!
Aí resolvi dar banho, para ver se ele acalmava ( e tb porque já estava chegando o horário do culto).
Fez o maior escândalo pra tomar banho, fez escândalo prá se vestir, escorregou no chão do banheiro...
Não quis jantar.
Queria bolo. Dei o dito.
Ele começou a cuspir e ter ansia de vomito.
Falei: chega!
O Carlos chegou e o maremoto não para.
Tá aqui vendo nossas fotos e falando o nome da família inteira e repete, repete, repete, igual um papagaio.
Mas o que há de se fazer?
Um tinha que ser assim, da pá virada.
Mas quando ele olha prá mim e dá aquele sorriso, quero morrer!
Quanto amor no coração! Só Deus prá saber...
E acho bom eu parar por aqui, pois o mocinho já está se enveredando para a minha máquina de costura...
E lá vamos nós!
Bj pró cêis e uma ótima semana.
Inté!  

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