quinta-feira, 8 de março de 2012

O Dia Internacional das Mulheres

Dia Internacional das Mulheres!
É com muito orgulho que quero falar sobre isso.
O que reflete em nós sobre esse dia?
Vocês concordam que um único dia, não caberia para expressar uma  homenagem tão imensa ao ser que gera a vida?
Pois é, essa homenagem deveria ser diária.
Tive vários espelhos no decorrer de minha trajetória.
As figuras femininas de minha vida deixaram cicatrizes na minha alma, mas não de lamento ou dor.
São marcas de mulheres fortes, determinadas, batalhadoras, sonhadoras, guerreiras que nunca deixaram a peteca cair, mesmo que o mundo tivesse caindo ao redor delas mesmas.
Não estou fazendo uma apologia discriminatória, dizendo que somos superiores e etc e tal, mas temos tantos dons e talentos que os homens jamais poderiam deter, que quando penso, fico imensamente feliz.
Quanto amor Deus nos concedeu quando nos gerou.
E quanto amor nós damos quando geramos...
E quanto amor ganhamos...
Vejo refletido no rosto das minhas meninas a força das mulheres que crescem no século XXI, com vários tabus derrubados.
E outros que deveriam ter deixado de existir faz tempo, e estão nas mãos delas a caminho de uma libertação.
Vejo nos olhos dos meus filhos (dos meninos) a admiração e o respeito que eles têm por mim, pelas avós, tias e irmãs (que são a paixão da vida deles).
Noto como pude criar os meus filhos desprovidos de preconceito de achar que a mulher é um ser inferior.
Tenho muito orgulho de saber que eles respeitam e amam a delicadeza e a força feminina que os  rodeia.
Tenho muito orgulho também,  de ter um marido que sabe o que é uma mulher.
O Carlos nunca me desrespeitou ou me tirou o brilho, pelo fato de eu ser uma mulher-esposa.
Seja por podermos  cuidar da casa, dos filhos, dos próprios maridos, de nosso trabalho, de papear pela rede, blogar, dançar sem ter música, cantar fora do ritmo, dormir de maquiagem, acordar descabelada, roer as unhas, chorar no fim da novela, gritar quando estamos fora do eixo, queimar o arroz, desandar a maionese, querer entrar na roupa sempre um número menor, e mesmo assim sempre lindas... assim, sem perdermos o brilho de sermos todo dia, a cada minuto de nossas vidas, a essência de ser mulher...
Um viva para todas nós!

Um beijo e até a próxima.
Dani Nunes

O Lado Quente do Ser 
Maria Betânia
...
Eu já quis ser bailarina
São coisas que não esqueço
E continuo ainda a sê-la
Minha vida me alucina
É como um filme que faço
Mas faço melhor ainda do que as estrelas


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