sexta-feira, 18 de março de 2011

A Hora do Pesadelo!


Quem compartilha de meus momentos em família, sabe que minha cama parece um poleiro.
Tem eu, marido e filhos dos pés a cabeça. (e olha que nossa cama é Queen Size).
Esta noite tomei um susto: primeiro que tive um pesadelo daqueles e quase caí da cama.
Sonhei que tinham levado o Pedro e eu ficava gritando prá ele voltar prá mim. Ele olhava e não voltava. Tentava vir em minha direção e não vinha.
Então, larguei a Maria Clara no carro ( e ela estava dormindo) e saí correndo atrás do Pedro, que estava sendo cercado por uma mulher super estranha.
Aí ele veio correndo prá mim e a mulher atrás. Quando ela chegou perto de mim parti prá cima.
Acordei com a minha quase queda...
Aí chega a Vi, chorando no meu quarto.
"Mamãe, tive um pesadelo horrível. Tô com medo. Quero ficar com você!"
Que venha, né!!!!!
E se ajeita na cama comigo, Carlos e Nicas (que já marcava presença no território, que ele ainda não entendeu não ser dele!).
A Vi estava toda chorosa, e percebi que ela queria falar.
Deixei ela me contar do pesadelo: um monstro que parecia um vampiro, mas não era.
Corria atrás dela e do Pedro. (sobrou prá ele esta noite)
Eu a acalmei, falei que estava tudo bem e a deixei dormir novamente.
Mas isso só aconteceu ao amanhecer...
As mães e seus medos, as crianças e os seus.
É obvio, que sonhamos com o que temos medo.
Sei bem o significado dos meus sonhos e este em especial, revela intimamente um momento muito delicado  que eu e o Pedro estamos atravessando: à lógica de minhas fantasias só confirmam o meu temor.
Tenho medo de não conseguir resgatar o meu filho de sua ansiedade.
Tenho medo de que meus filhos cresçam.
E ao mesmo tempo (já falei disto com vocês) tenho orgulho de vê-los caminhar, fazerem suas próprias descobertas e começarem a tornar-se "eles" com identidade independente da minha e do Carlos. Mas estes não são todos os meus conflitos, óbvio que existe muito mais por baixo destes, de forma inconsciente.
E a Vi, quais são seus conflitos?
O que se passa dentro desta cabecinha?
Esta semana ela falou prá mim que não queria crescer...
Sim, são os paradoxos dos pais e dos filhos.
Lei da vida e do tempo.
Mas acima de tudo, qualquer tipo de medo merece respeito, pois não sabemos o que "escondem".
Então,  no dia de hoje, digo a todos os pais que os filhos querem ser acalmados por nós, quando tem pesadelos, e de que nós pais também gostamos de ser ninados por nossos filhos, quando temos um sonho mau. Assim, com o medo se aprende!
O Manual de Mãe de quatro Filhos declara por fim: amor nunca é demais, principalmente em se tratando de pesadelos!
Bom final de semana. Bjka pro cêis.





 

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