Eram 22:00 horas de ontem e eu e a prole brincando de esconde-esconde.
Aquele calloooorrrr insuportável, todo mundo bem a vontade correndo pela minúscula casa, invadida pelo riso e gritaria das crianças.
Até o Nicas entrou na brincadeira e vocês não conseguem acreditar naquele toco de gente "batendo cara" e fazendo de conta que "conta" ( um, umm, umm) - coisa mais linda da mãe...
Marú toda espoleta: "Cadê a Vitoia? Vi aparece! Cadê você?!!!!" "Pedo, Pedo, onde foi o Pedo?"
Quando os irmãos aparecem é aquela gritaria, aquele corre-corre, quase derrubam o Nicas no chão, e saem em disparada prá "ficar livre"...
Vou me esconder... o Nicas me denuncia.
O Pedro arrumou um esconderigo que denominou de "Pesecreto" (atrás do freezer) e ninguém o encontrava até que eu o denunciei.
A Vi correndo prá detrás do sofá, o Nicas apontando com o dedinho, "Tô, Tô!" e lá vai todo mundo correndo de novo pra se livrar...
Bagunça total!
Prá acalmar a criançada, vamos sentar na sala e aí os mais velhos querem brincar de espião.
"Tem pouca gente!" eu digo.
A então a brincadeira é "verdade e consequência".
Até que a brincadeira não ficou mais engraçada.
Não é que o Pedro começa a perguntar: "Mãe, se você tivesse que escolher entre um de seus quatro filhos, quem você iria escolher?"
Não era mais diversão, era duvida do fundo da alma e também um pouco de egoísmo...
Falei: "Pedro, não dá prá escolher!"
E fiquei muito incomodada.
É que na verdade coração de mãe não escolhe filho: consequentemente ama todos inconsequentemente.
Foi todo mundo prá cama.
Acabou a brincadeira. Com amor de mãe agente não brinca!
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