Vamos ser realistas: final de ano é uma coisa caótica, e quanto mais nos aproximamos do fim: piora.
Parece que a cada dia, vou tendo que lidar mais com a "arte" de engolir sapos, e fazer de conta, que tudo é maravilhoso.
O cansaço é tanto, que uma amiga me perguntou se eu estava usando florais, porque estava tão calma...
Não é calma é sindrome de "the end".
Não existe nada de anormal em terminar um ano e começar o novo ano: fazer aniversário(
E acho que podia ser diferente...
Tenho fé em mim e na humanidade.
Decidi que este ano, vou fazer uma lista com as crianças.
Vamos traçar objetivos e verificar de que maneira poderemos alcançar estas metas.
Mesmo diante da irracionalidade de nosso cotidiano, dessa vez vou tentar mudar.
E olha que estou me expondo em rede mundial, não posso pagar mico.
Eu sou a pessoa que mais despreza as ditas regras, no que diz respeito a cotidiano, mas, infelizmente, elas precisam existir (o Carlos estará vibrando ao ler isto), mas não consigo cumprir horários, não consigo não me embananar prá resolver as coisas, as vezes chego a ir ao mercado 3 vezes no dia porque esqueci alguma coisa...
Mas eu tenho solução!
Todos nós.
Terça-feira tirei a atadura ( a tendinite continua, a dor insuportável também, terei que fazer outro exame na próxima semana e ver o que acontece) e fui prá 25 de março fazer compras de natal. Chique né bem?
Você pode até pagar mais barato, mas passa por cada uma...
Começa com o trânsito: além de existir preferencial no mercado, no banco, no trem, no ônibus e brovous (só para lembrar eu defendo este tipo de tratamento!), mas nunca ouvi falar de preferencial de idoso no transito!
Gente!!!! Dois velhinhos fazendo uma costura na minha frente, enfiando o carro a todo custo pela direita e me xingando!!! (soltei um monte de palavrão que não serviram prá nada! - só deixaram minha mãe escandalizada, pois depois de 34 anos ela ainda não aceitou a minha boca suja).
De quem é a culpa?
Caos de fim de ano!
Vai comprar presente: loja de brinquedo "entulhada"!
Vou pegando as coisas e guardando num cantinho, separando prá poder passar no caixa (mais fila), e aí quando olho no meu montinho: cadê as minhas coisas? Tinha uma mulher pegando as minhas coisas do meu bololô, na maior cara dura! Lá vou eu catar tudo de novo... Aí quando ela ia dar o bote de novo, eu falei educadamente, mas bem alto: SENHORA É MEU! TEM MAIS ALI! Porque que aquela mulher queria exatamente as minhas coisas?
Aí você anda, anda e anda... Vai filar uma esfiha, e de novo...Fila. Ai é a lei do mais forte: Empurra e sai gritando: Moço! Moço! na esperança quase surreal de comer uma coisinha!!!
Chega naqueles shoppings (não sou racista, não sou preconceituosa) mas vai negociar com chinês e coreano!
Eles vão falando "chinchomraiparturkatointoin...." tipo te deixando falando sozinho e se vire. E te olham como se a qualquer momento você fosse sair correndo do "stand" com um espelhinho de R$ 1,99. Não tô falando que não rola, só que no final de ano o mal humor fica mais evidente.
Prá que todo sacrifício: para ver meus filhos felizes da vida, esperando o Papai Noel dentro da cozinha da casa do bisô, alguém da família fazendo HOHOHO e batendo num copo prá imitar um sino, tradição passada de pais para filhos a 3 gerações e que eu não quero que evapore do natal, como o cheiro do biscoito...
Mas tudo isto não deixa de ser um caos: caos de final de ano!
E que os anjos digam AMÉM! E nos dêem paciência: muita paciência!
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