segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Missão: Fim de Semana

Fim de semana chegou.
Eu bem louca, achando que o carnaval era daqui a 2 semanas, surpresa: começa este findes.
Aí, eu, mui cansada, resolvi que iria bodiar, mas me enganei...
Sábado rolou um churras na casa da minha sogra, com o pessoal do banco onde minha cunhada, a Dani, trabalha e de noite recebi a visita do meu irmão, Rafael e família, que vieram passar o domingo.(os meus pais e meus sogros também viriam pro almoço)
Como meu irmão veio de última hora, eu já tinha programado de ir com as meninas no cinema assistir "Enrolados", e aí fomos todos (menos mosi e Nicas, que ficaram em casa filando uma baita torta de chocolate! - que era a sobremesa do almoço de domingo, além de fazerem o favor de sujar toda roupa de cama limpinha - com o chocolate, óbvio - ou seja, mais um trabalhinho prá mamis!)
Saímos: Eu, Pê, Marú e Vi. Meu irmão, minha cunhada e meus dois sobrinhos: Rafa e Henrique.
O filme é muito legal, morri de rir. (RECOMENDO!)
A Marú prestou atenção do começo ao fim, quietinha.
Os mais velhos é que não pararam, porque estavam com fome e a toda hora tinham que nos lembrar...
Acabado o filme, fomos lanchar em um trailer de sanduíches.
Queria que vocês vissem a cara do povo da lanchonete: APAVORADOS!
O meu irmão ainda veio falar que era bom, porque as crianças estavam "testando o limite" e agilidade no atendimento - quanto mais rápido alimentássemos a prole, mais rápido iríamos embora e  daríamos sossego aos outros clientes.
O auge foi a correria e a brincadeira de morto/vivo.
A comida veio rápida, a conta foi de uma velocidade absurda...
E lá fomos nós, em mais uma jornada.
Daqui a pouco vai ter um monte de cartaz espalhado pela cidade, já disse isso prá vocês: "Família grande de mais - vulgo - com excesso de crianças não são bem vindas".
Ou uma plaquinha com a foto da minha família com uma tarja vermelha de restrição.
E haja coração!!! E uma imensa dose de paciência...
Domingo, adivinham o que teve para o almoço: é claro: churrasco!
Nossa, meu arroz não deu prá comer de tão salgado!
Mas eu tava tão "light"  - o novo termo prá definir alcoolizada - tava toda relaxada na cozinha, ouvindo aquela rádio de MPB, cantando e bebendo um vinho branco MARAVILHOSO, que acabei com a minha comida.
Mas tava feliz e dei muita risada.
O final do final de semana acabou terminando com toda a família dormindo às 18:00 horas.
Acordei e vi: o Nicas do meu lado, a Vi no pé da cama, Marú na sala de TV, Nê e Pê noutro canto.Tomei água e voltei prá cama.
Mas fazer o que, o "complexo da Gabriela" é minha sina: "eu nasci assim, e sou sempre assim, sempre, sempre assim..." - Amo esta familia imensa!
E sábado a casa estará cheia,  domingo têm baile de carnaval (aqui em casa né!!??), campeonato de buraco, muita risada e purpurina!
Bjkas e até o próximo post.  
  



Vi e Pê fazendo pose no cartaz da divulgação do filme


Em clima de brincadeira: morto/vivo em plena lanchonete!


A Vi pulando!

Olha o dedo da pequena, dando as ordens na brincadeira!




Minha cunhada Jill , com a Marú.



Olha isso: deitados no chão! Bronca geral!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amores da Minha vida!

Hoje, pensei em fazer alguma coisa diferente.
Apesar de ter algumas coisas para postar, resolvi apenas agradaçer a Deus pela minha família.
Resolvi expressar o meu amor, porque simplesmente AMO!!!
Porque aqui estão os bens mais valiosos que o Pai me deu.
Se você, como eu, possui tais tesouros, não perca tempo e curta cada momento, vivencie cada minuto, diga o quanto estas pessoas são importantes a todo o tempo, enfim, se entregue ao amor. 
As vezes as imagens valem mais que mil palavras, então, estão aqui: Os amores da minha vida!













Obs: Lembrando que aqui faltam mais dois: o Happy e a Bela.
Mas esta semana mostro eles pra vocês.
Bjkas e bom fim de semana.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Momentos difíceis da vida

Hoje estou muito abalada.
Triste mesmo...
Fui até a escola das crianças para levar o material escolar e me deparei com uma coisa me deixou chocada: a foto de um menino da escola, que este ano estava cursando a 8ª série. Ele sofreu um acidente (andando de bicicleta) e morreu.
O ano passado, quando fiz o Workshop na escola para os dias das mães, tive durante alguns dias, contato bem direto com estas crianças, e esse menino, me chamou a atenção, ou melhor eu vi meu marido, nossos amigos e a mim mesma nele.
Ele gostava de rock (do mais pesado) e eu achava bonitinho ele ir prá escola com camiseta do Metallica, e outras bandas, sabe aquelas tipo Galeria do Rock?.
Via nele minha adolescência e o começo de minhas descobertas.
Era um doce: educado, calmo, e pintou a caixa da mãe dele de cor de laranja (foi a única dos adolescentes desta cor, e colocou corações e flores, como se fosse uma tatuagem, mas muito infantil.
Escreveu "mãe eu te amo!" e achei aquilo tão meiguinho!
Tanto este menino, como todos os demais tinham (e tem) a alegria da vida.
Sempre que eu passava por eles, eles me olhavam de um jeito acanhado, coisa de adolescentes e até hoje é assim.
Eu observava neles as brincadeiras bobas, os empurra-empurra, as gargalhadas, as tirações de sarro - por qualquer coisa ou motivo, os cochichos, os stress, a reclamação ou elogio de algum professor, o estado de "alpha", que todos nós passamos e significa viver!
Por isso a minha tristeza.
Quando alguém de idade parte, nós costumamos aceitar o fato de uma maneira mais serena.
A pessoa viveu...
E quando se parte tão cedo, no começo do despertar para o mundo?
O que dizer? E esses pais?
Fiquei pensando no meus filhos e me deu uma dor danada.
Quando agente se torna pai e mãe, a dor parece transpirar pela pele.
E na verdade agente não quer imaginar a dor, mas sente e dói.
Hoje, eu tive que dar uns petelecos no Pedro e ele ficou na escola chateado e eu fui embora apunhalada.
Golpeada pela necessidade do amor e da presença dos meus filhos.
E golpeada pela vida: o destino às vezes é bem cruel.
Só me resta pedir o consolo de Deus, na vida desta família.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E na cozinha...

Já postei sobre diversos assuntos por aqui, mas hoje passando pelo apuro, me veio a mente: ainda não falei sobre isto!
Como já disse, amo cozinhar ( e comer), me realizo na cozinha.
Mas não gosto de coisas triviais (só quando estou com vontade), e hoje me deu uma louca vontade de cozinhar.
Comprei uma peça de salmão, que estava linda.
E aí pensei nos acompanhamentos e resolvi criar um molho.
Foi só chegar na cozinha para começar o "menu", que o quarteto foi "às alturas": O Nicas começou se enganchar nas minhas pernas, e a puxar as minhas calças, tanto que ele me deixou de calcinha e morria de gargalhar da sua proeza: tirar a roupa da mamãe.
E passava em baixo das minhas pernas e me puxava.
No instante seguinte já estava mexendo no armário das panelas, enquanto a Maria resolveu "por a mesa" e foi mexer no armário dos copos.
Tira um do lado e o outro do outro, dali a um segundo o Nicolas já estava "literalmente" dentro do outro armário de louças e a Marú, empurrando a bunda dele prá dentro prá fechar as portas!
E eu com a minha criatividade prá cucuia.
Como eu vi que o negócio não iria rolar, salta na panela "aquele" macarrão instantâneo, com "toque de chef de cozinha" pros dois pequenos jantarem e irem dormir...
Aí começou o petit da Vi por causa de um copo (cor de rosa e bichinhos, que é da Maria) e porque ela não queria o gororoba instantânea.
Maria começou a chorar porque queria ir pro meu quarto dormir. E começou a me puxar.
Comecei a dançar em volta da mesa da cozinha, para distrair os três e dar tempo do "treco" ficar pronto.
Nicas e Vi foram na onda. Marú com a baita bocona aberta.
E o Pedro? Prá variar eu tive um chilique porque ele não quis (mais uma vez!!!!) tomar banho. Se refugiou na lavanderia com o Bolt, até eu esquecer de mandar ele pro chuveiro.
Depois da dar comida na boca (simultaneamente) para os dois pequenos, fui tentar fazer eles dormirem.
E a Vi reclamando, "Tô com fome!!!, Tô passando mal!!!, Que hora já são!!!, e soprava balão. (lembrei da minha bisavó).
E o Carlos? Trabalhando.
E eu: me lascando.
Enfim, os dois menores dormiram, e a exatos 15 minutos deixamos a copa, finalmente depois de jantarmos o meu salmão.
O molho ficou ótimo, mas agora depois de toda essa novela, tô um bagaço.
Hoje a minha ginecologista de  SP, a Lú Taliberti, me mandou uma mensagem no Face, falando que eu fazia parecer ser fácil, ser mãe de quatro.
Se é realmente fácil, eu não sei Lú!
Mas que às vezes cansa, haaaa, isso cansa...

Amores da minha vida!

Hoje, pensei em fazer alguma coisa diferente.
Apesar de ter algumas coisas para postar, resolvi apenas agradaçer a Deus pela minha família.
Resolvi expressar o meu amor, porque simplesmente AMO!!!
As vezes as imagens valem mais que mil palavras, então, estão aqui: Os amores da minha vida!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Noite de Tango

O Tango em 40 imagens - Maria do Carmo A. de Sousa 
                      http://kocas.multiply.com/photos/album/24/O_Tango_em_40_imagens#photo=2
Queria começar as minhas postagens de forma animada e dizer bem feliz da vida: "Esta noite foi maravilhosa! Dormi a noite inteira e meus filhos também."
Mas como sempre, foi bem o inverso: tive uma noite péssima.
Dormi mal prá caramba e estou com o corpo moído. ( O Carlos idem)
Tivemos um espetáculo de tango aqui em casa hoje a noite: começa com um passa prá cá, passa prá lá (Victoria zanzando de quarto em quarto), Nicolas com acessos de choro (parecendo aqueles momentos em que os bailarinos se jogam ao chão para lamentar a partida do amado - no caso a cama da mamãe).
Eu e o Carlos fechamos a porta de nosso quarto, começaram as batidas de ciúme.
Pura dança compassada.
E eu e meu marido bufando, afinal não temos sequer, 5 minutinhos prá gente... snif,snif,snif
E o tango recomeça: Pedro gritando com a Vi, por que ela resolveu invadir a cama dele (começa o choro e a confusão), Maria clara resmunga, Nicolas acorda e vem (de novo) prá minha cama e o Carlos pega sua mudança (travesseiros) e vai dormir no quarto das meninas (que nesta altura do campeonato já está com o Pedro grudado na Maria Clara) e Vi no quarto do Pedro.
Cochilo e acordo com a pernada da Victoria em cima de mim, ou seja, do quarto do Pedro ela foi pro meu quarto.
Acordo-a e falo prá ela ir deitar na sua cama.
Lá vai ela pro quarto do Pedro.
Acorda Nicolas (mamamamamama) e Marú (mamamamamama), acorda Carlos, acorda Daniela, volta: Nico, Marú e Carlos pro nosso quarto e sai Daniela pro quarto das meninas que está só com o Pedro.
Tudo isto das 23:00 às 6:00 da manhã.
Aí chegam as auxiliares. E eu pensando que ia conseguir dar mais uma cochilada.
Ledo engano...
No final das contas me enfiei em baixo do chuveiro gelado, e estou até agora com cara de ressaca.
Será que está noite, vamos conseguir dormir?
Ou será que amanhã, vou poder cantar um samba?

 
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Manual de Mãe de Quatro Filhos: Um passeio no sábado

Manual de Mãe de Quatro Filhos: Um passeio no sábado: "Sábado, resolvemos ir ao cinema. O Pedro e Vi queriam ir sem os caçulas e então, deixamos os pequenos na sogra, e fomos para Sorocaba no fim..."

Um passeio no sábado

Sábado, resolvemos ir ao cinema.
O Pedro e Vi queriam ir sem os caçulas e então, deixamos os pequenos na sogra, e fomos para Sorocaba no fim do dia.
Eu já tinha olhado a programação dos dois shoppings, na qual é possível assistir a um filme. ( pois têm um local por lá que é péssimo em quesito qualidade - não sou louca de citar o nome, vai que eles me processem.).
O filme escolhido pela maioria "Zé Colméia - O filme" - tudo que eu queria - vejam minha empolgação: hehehehehe - e vamos lá!
Chegamos ao Esplanada e não tinha mais a sessão.
Estávamos mortos de fome, pois não havíamos almoçado, então resolvemos comer por ali mesmo, e rumar para o outro shopping onde o próximo horário era às 21:00 horas.
E quem disse que o Pedro queria sair dali?
Aí descobriu uns "brinquedos radicais" - pura aventura, e resolveu que queria receber a mesada dele de qualquer jeito para ir naquele treco.
Falando sério: R$ 12,00, por 3 minutos?
Achei o fim da picada...
O Carlos pagou o "passaporte da alegria" para o menino e a Vi, já começou a ficar com a cara feia, que também queria ir naquele "trem"...
Falei: "Vamos fazer uma coisa mais legal?" Ela falou: "O que?"
Eu aproveitando a liquidação de verão do shopping e mais rápida que uma automática israelense: "Vamos comprar ROUPA!!!!!"
Não tem jeito, mulher seja da idade que for adora: roupa e liquidação.
E lá fomos nós...
Agora vou entrar em outro ponto desta discussão: o CONSUMO CONSCIENTE.
Eu adoro roupas e bem estava precisando de umas camisetas básicas, porém depois de ler uma reportagem, fiquei um pouco constrangida com esse negócio de comprar!
E aí, eu que sou LOUCA por compras, tenho que rever meus conceitos a respeito de comprar, gastar e consumir, e passar uma visão mais "saudável" de todos estes conceitos para os meus filhos.
Então, como uma mãe CC e EC (diga-se: consumidora consciente e ecologicamente correta), me contive e comprei o mínimo: 3 camisetas prá mim e duas peças prá Vi, Mari e Nicas.
E o Pedro?
Ficou chupando o dedo por uma camisa xadrez que podia ser de frio ou calor. Não quis uma "doce" aventura de 3 minutos? Custou quase a metade de uma roupa nova.
Aprendeu o conceito da escolha.
Da próxima vez, ele não vai agir por impulso.
Ser CC e EC é tudo!!!
Aí fomos para o cinema.
O filme até que é bonitinho (bobinho !!!) e dei umas risadas.
Mas o efeito 3D no Justin Bieber (no trailer: Nunca diga Nunca! - o nome do "seu" filme) foi o "ooooo"!
E minha filha vibrava! "Mãe eu quero!!!!!" (ai lembrei dos Menudos)  e suspirei. (não preciso falar mais nada - cala a boca Daniela!)
Enfim, acabada a sessão voltamos para SR, felizes e cansados, com o nosso super passeio de sábado.
Desabafo de mãe: eu amo sair com a minha família, mas pelo menos uma vez (umazinha!!!), podia não rolar um stress?
Mas se assim fosse, eu não teria este Manual, com tantas historinhas prá contar.
C'est la vie!




 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Embaixadora da Causa Pritt: integração de pais e filhos

Estudos independentes, feitos em diversos países, chegaram a uma importante conclusão: a participação dos pais na vida dos filhos traz inúmeras consequências positivas, como melhora do rendimento escolar e a formação de pessoas mais seguras, equilibradas e conscientes.
Os educadores concordam que essa participação é benéfica para todos, mas que ela é difícil mesmo em escolas que apoiam essa integração. Os pais, por sua vez, são unânimes em reconhecer a importância dessa participação, e gostariam, sim de participar mais.
Mas não basta querer - é importante agir e fazer isso acontecer. Essa bandeira já está de pé, e agora é sua
vez de agir. Seja um embaixador da causa, ajude a divulgá-la, participe das oficinas e faça ouvir a sua voz.
http://www.pritt.com.br/manualdemaedequatrofilhos

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mulheres: mães e sonhos.

Estou ouvindo uma mensagem da Comunidade Carisma que foi pregada em 16/01, sobre mulher, mercado de trabalho e vida.
Sugiro que vocês escutem esta pregação, mais uma vez o Anésio se superou.
http://www.comunidadecarisma.net/portal/mediacenter/ouvir_mensagem.asp?id=421&id1=3
Ando questionando muito a respeito disto e continuo em conflito pessoal.
As crianças não conseguem entender a importância da mamãe ter um hobbie, profissão ou qualquer coisa que lhe dê prazer sem ser as suas constantes presenças.
Hoje, estou dona de casa por opção.
Mas, isto não significa que passo, lavo, cozinho...
Tenho minhas auxiliares.
Mas é engraçado, sinto culpa até por isto.
Quantas vezes o Pedro não me cobra, porque a comida a mesa não foi feita por mim?
Parece que estou sendo "infiel" a minha casa.
Loucura?
Quantas mulheres não se sentem assim?
Semana passada a Vi chegou prá minha mãe e reclamou: "Vovô, a mamãe fica o dia inteiro no ateliê ou na internet e nem liga prá gente..."
Que mentira descarada...
Mas aí me lembrei de quando era pequena... e me senti mal...
Minha mãe sempre foi presente, até de mais eu diria.
Prá se ter idéia, ela não deixava agente (eu e meus irmãos) tomarmos um ônibus sozinhos.
Sabe aquela super proteção doentia? Seu nome era Marcia.
Só que minha mãe também tinha seus hobbies: "pintava, bordava" e trabalhava com meu pai na empresa da família.
E tudo isto para mim era a morte: como eu me sentia negligenciada...
Parecia que tudo que minha mãe fazia, vinha sempre na minha frente.
Sentia muita raiva!
Aí entendi a minha filha...
Criança é egoísta.Todas são.
E ser mãe ocupa espaço mesmo, e este espaço nunca é grande ou pequeno demais...
Os filhos sempre querem mais:  e nós pais também...
Estamos sempre satisfeitos com o que recebemos de nossos filhos?
Não nunca.
Analisando friamente: sempre haverá cobrança, exigência da presença: seja dos pais, seja dos filhos.
Cada um em uma determinada época, é a lei da vida.
Mas uma coisa é certa: não podemos de deixar de fazer aquilo para a qual sentimos o nosso "chamado", aquilo para o qual temos aptidão e muito menos responsabilizar a nossa família por não fazermos aquilo que queremos realizar.
Sou dona de casa por opção, mas sou blogueira e tenho meu ateliê.
Tenho outras ambições sim, mas respeito o tempo, apesar de as vezes querer que ele voe.
De mais a mais a Vi, o Pê, a Mari e o Nicas, terão que entender que além de mãe, sou mulher e busco minhas próprias realizações.
E sei que um dia, os meus filhos terão de passar por isso também com os seus filhos.
Mas espero que eles nunca desistam de alcançar os seus SONHOS.
Bom final de semana!
    

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Uma Biografia muito importante

O primeiro trabalho do Pedro, este ano na escola, é sobre a construção de sua história pessoal. 
Achei bem legal a proposta: a trajetória de vida da criança, para ser encaixada no contexto da história e geografia.
Ou seja: existimos e isto gera uma conseqüência. Se grande ou pequena só o tempo dirá. 
Enfim, o trabalho baseia-se em: uma autobiografia, uma biografia, cópia da certidão de nascimento, 5 fotos e coisas guardadas no decorrer dos anos que tenham um significado para a vida dele.
Então, vou escrever a Biografia do Pedro e compartilhar com vocês.  



"Era dia 21 de Janeiro de 2002. O dia estava caótico: dia do grande Apagão em São Paulo.
Cidade parada, trânsito complicado, pessoas nervosas e Daniela, aguardava pela chegada do seu primeiro bebê: um menino.
Mas a história deste nascimento começa de maneira bem interessante, então vamos começar do princípio. 
Daniela e Carlos estavam muito tristes, pois tinham perdido o bebê da primeira gravidez do casal. 
A gravidez era muito recente, 12 semanas, e isto pode acontecer com qualquer mulher: então, Daniela, teve que fazer um tratamento médico, que duraria 3 meses, tomaria remédio, e  só depois poderia ficar grávida de novo.
Mas aqui, nos deparamos com uma coisa muito interessante: o poder de Deus.
Sabem, quando uma coisa tem que acontecer, ela acontece, independente da vontade das pessoas.
E Deus quis que a Daniela ficasse grávida de novo, mesmo fazendo um tratamento em que ela não poderia ficar grávida. Aconteceu.
Daniela estava na igreja e a mensagem era sobre uma mulher da bíblia chamada Sara.
Sara não podia ter filhos e era muito velha, mas Deus determinou que ela ficaria grávida e assim aconteceu.
Sara gerou Isaque. E a vontade de Deus se cumpriu.
E neste dia, Daniela estava tão triste, pensando em como queria ser mãe e sentiu que Deus estava falando com ela (sabe, Deus pode falar com qualquer pessoa, e quando queremos o ouvir é só deixarmos ele falar no nosso coração) - e foi isso que Daniela fez, deixou o Senhor falar.
Foi um momento muito bonito, pois naquele dia Daniela saiu da igreja tendo a certeza de que estava grávida, que iria ser um menino, e que seu nome deveria ser Pedro (como o do apóstolo de Jesus).
Ninguém acreditou, nem mesmo Carlos. Mas foi exatamente o que aconteceu!
E todos na família se alegraram pela chegada do Pedro.
Pintaram o quarto de azul e o papel decorativo era de ursinhos.
O berço era marfim, bem como o jogo de cama.
Estava tudo muito bonito. 
Mas enquanto a Daniela e o Carlos aguardavam a chegada do Pedro, e celebravam a vida, o mundo ficava triste: aconteceu o ataque de 11 de setembro ( aquele em que lançaram 2 aviões contra dois prédios, lá no Estados Unidos) e outra coisa que deixou a família bem triste: a avó de Daniela, que se chamava Jeanette, morreu sem conhecer o segundo bisneto.
Daniela e Carlos eram um misto de alegria e tristeza, pois queriam muito que dona Netty, conhecesse o bisneto.
Mas já havíamos falado de coisas que não podemos prever, está era mais uma.
Assim chegamos ao dia do nascimento do Pedro Haik.
O parto, que seria uma cesária, estava marcado para às 17:00 horas na maternidade Pró Matre, em São Paulo. 



O médico que iria fazer o parto chamava-se Dr. Vicente Di Bella Jr.
Por causa do Apagão, tudo atrasou e o Pedro chegou ao mundo às 17:48, pesando 2.700 kg e medindo 49 cm.
E chegou dando trabalho: ficou com preguiça de respirar e foi parar na incubadora.
Daniela só pode vê-lo no dia seguinte a seu nascimento e mesmo com o corte da cesária, foi ao encontro do seu bebezinho na UTI Neonatal. 
Chegando lá, chorou ao ver o seu filhinho e conversou muito com ele.
De tarde, ela teve uma surpresa: o Pedro já veio para o quarto.



Toda a família veio visitá-lo.
Todos estavam felizes.
No dia 24 de Janeiro, tiveram alta do hospital e foram para casa.
Mas o Pedro não queria mamar e bateu desespero na mãe de primeira viagem.
Ligaram para o vô Arthur e levaram o menino para o hospital.
Mas, ao invés de o levarem para o hospital onde ele nasceu, levaram-no para um outro lugar e existem médicos que não são tão bons assim... 
E a médica disse que o bebezinho estava desidratado e que precisaria ficar internado.
Daniela e Carlos não aceitaram isso, pois as enfermeiras já haviam furado o menino inteiro para tirar sangue e decidiram ir embora daquele lugar. Tiveram que assinar um termo de responsabilidade, mas irresponsabilidade maior era permanecer naquele lugar.
Naquela madrugada, Daniela resolveu começar a ser mãe do zero.
Segurou o Pedro nos braços e decidiu que eles iriam aprender juntos.
E tudo ficaria muito bem, se não acontecesse outro fato: no dia 25 de Janeiro, o céu escureceu em São Paulo.
Como Daniela e Carlos tinham ficado fora de casa, durante alguns dias a geladeira estava vazia.
Carlos então, foi fazer compras e Daniela ficou em casa com Pedro.
Começou a chuva e chovia cada vez mais forte.
As telhas da casa onde eles moravam começou a voar e a chuva começou a invadir a casa.
Daniela ficou desesperada e ficou dentro do armário com o filhinho, e só saiu quando o marido chegou.
O sobrado estava inundado e tiveram que passar uma semana na casa dos pais de Daniela.
Houve um pequeno tornado em cima da casa deles e da vizinhança.
Várias casas foram destelhadas.
E assim começou a trajetória do Pedro Haik. 
E o tempo passou.
E o Pedro foi crescendo.
Aos 4 meses já falava "mama" (mamãe), ficava muito bravo quando não era atendido, gostava de computador e calculadora.



Sempre foi um doce de menino.
Carinhoso, educado, mas não gostava de comer.
Seu prato predileto desde que tinha um aninho era pizza.
Os pais perguntavam: "O que você quer papar Pepê?"
E ele dizia: "Pitti"



Adorava brincar dentro da bacia com as meias enroladas.




Hoje se esconde no guarda roupas, quando faz travessuras.
Curtia prá caramba, montar no seu golfinho.
Ir à piscina. ( o que continua adorando).






E andar no micro-ônibus do vovô Arthur. (brum-brum)



Quando ele tinha 1 ano e um mês, ganhou sua irmãzinha a Victoria, a quem chamava de Titi.


Ela se tornou sua grande companheira, seja nas brincadeiras, seja nas brigas.
Um não fica sem o outro.



Desde bebê, adora assistir televisão. Fica horas na frente da telinha.
E trata-se de um inventor nato. Constrói brinquedos, "armas" e todos os tipos de coisas que na sua cabeça tem uma função específica. Neste aspecto, parece o vovô Dago.
Tem uma grande imaginação e adora desenhar.
Diz ele, que quando crescer, quer ser artista.
E não quer saber da escola!
Segundo ele, já sabe de tudo e prá que aprender o que ele já sabe?
Adora a Tia Dani, a irmã do seu pai.
E não vê a hora de encontrar seu primo Henrique, para juntos fazerem bagunça.
Já foi vegetariano, mas quando vai a churrascaria não resiste a um pedaço de picanha e a corações de frango.
É um menino muito amado e paparicado.



Mas, apesar de toda atenção que recebe, morre de ciúme dos irmãos caçulas: Maria Clara e Nicolas.



É um bom menino, apesar de quase sempre, tirar todos do sério. (inclusive as secretárias de casa).
No natal do ano passado, ganhou um aliado em suas batalhas: o Bolt, o super salsichão.




Tem medo do escuro e gosta de dormir com a TV ligada. 
Com certeza, o Pedro é um grande presente de Deus, e com muitas outras aventuras pela frente.
Muita vida e muita história pelo seu caminho, afinal ele apenas começou a sua trajetória.
Ele apenas começou a viver..."








    




  



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E a saga da cabeleira continua...

Para quem não acreditou que ir ao cabeleireiro com 4 filhos é uma coisa possível, eis aqui a continuação da saga!
Lurdinha fechou o salão só prá nós hoje de manhã (também, depois da primeira visita (acho eu), que,  ela viu  não ser possível a permanência dos 4, mais toda a clientela juntos no mesmo espaço e horário... era uma missão meio impossível - rsrsrsrsrsr)
O Nicas com o cabelo super cumprido dava até dó!
Só faltava prender uns granpinhos (que brega!) prá segurar a franja escorrida.
Foi o primeiro a passar pela tesoura.
Mesmo esquema: (funciona mesmo!!!) as balinhas! Levanta a cabeça, abaixa a cabeça e vira para os lados, e tudo por um pedaço da guloseima.

Balinha, balinha, eu quero comer.. 

Lindo!!!!

Olhar 43: aquele de lado...
Marú, já está abusada: sentou na cadeira que nem uma mocinha e não precisou de nenhum recurso adicional - (da última vez foi o batom e a bala, lembram?).
Cortou o cabelinho e pronto.


Gracinha!!!

Olhem que comportada...
Mais arrojados do que nunca meus filhos mais velhos, não cansam de ousar (e a mãe tem que ceder de qualquer jeito, senão vira "a megera") e resolveram fazer mechas nas cabeleiras.
Victoria loira e depois de look curtíssimo.
Pedro de madeixas vermelhas e cabelo cumprido ( ou melhor, ele quer deixar o cabelo crescer).

Puxando as mechas

Pondo a toca

Cara de sem-vergonha
Então como no reino dos quatro filhos tudo é (quase) possível, todos mudaram o visu.
E viva a liberdade de expressão!
E viva a Lurdinha e a Alê que aguentaram (mais uma vez) o tranco!
Ainda bem, que é só uma vez por mês...se não virariamos "personas non gratas".
Vocês pensam que é brincadeira?
Tá cheio de lugares que eu vou com os quatro e o povo quando entramos, até reviram os olhos!
A não ser em loja de brinquedos: aí todas as vendedoras querem me atender ( e nas lojas de material escolar).
Enfim, obrigada a todos os profissionais que recebem esta grande família, com um grande sorriso no rosto.
Coisa que não posso dizer do meu ginicologista...
Ontem passando em consulta de rotina (que estava marcada para as 16:00 horas, mas que aconteceu as 18:30, com os meus filhos presentes na clínica - o que não era para ter acontecido), pedi para o Pedro e a Victoria me aguardarem na sala de espera.
O Pedro como sempre, deu um baita petit: queria ficar comigo. Eu disse "não" e entrei no consultório acompanhada da enfermeira e ele ficou do lado de fora todo inquieto.
Conversei com o médico e fui para a sala de exame.
Quando estava sendo examinada, eis que o meu rebento abre a porta do consultório (que da para o corredor da clínica) para perguntar onde era o banheiro...
O médico ficou bravo, a enfermeira saiu correndo prá fechar a porta e eu não sabia onde enfiar a cara (na maca e sendo examinada...não preciso mais dizer uma palavra - constrangimento total...).
Então, lá vai mais uma preciosa dica: nunca, jamais, leve seus filhos a uma consulta médica, que não seja a deles!
E depois de contar a última proesa do meu pimpolho,digo: tchau e até a próxima!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Etâ Felicidade!!!!

Não estou cabendo em mim.
Enfim voltei a ser normal: instalaram a minha internet!!!! (ALELUIA!!!!!)
Hoje, diretamente de minha residência volto a postar feliz da vida. Elaia...
É impressionante como nos tornamos dependentes destas parafernalhas eletrônicas: computador, celular, mp10, brovous, brovous e brovous, coisas que, agente começa a usar e quando menos percebe já está fazendo parte "integral" de nossas vidas.
E vou falar a verdade: adoro a net, mas odeio celular.
Acho que é um meio de restreamento personalizado.
"Onde vc está?" - geralmente é a primeira coisa que perguntam quando me ligam.
Geralmente, vou responder, em casa, claro!
Mas me sinto cabreira de ter a minha individualidade rastreada, mas com relação as crianças, daqui a um tempinho, acho que eles já precisarão de um "rastreador", opa, celular, agora que vcs me entendem...
A Vi já está virando uma pré adolescente, e juro: não sei como lidar com isso.
Será que daqui a pouco vou entrar na menopausa, no auge dos meus 34 anos? (com carinha de 26 - KKKKKKKKKK - mas é o que o povo diz, tô conservada!)
A Vi tinha que brincar de boneca até os 14 anos.
Tudo bem que eu parei com 13, mas ela podia ir um pouquinho além.
Então, eu queria saber como lidar com uma criança, virando uma mocinha, mas continuando a ser criança...
Acho que vou ter que pedir pra minha terapeuta aumentar as doses da flue...
É muito prá cabeça e pro coração, então ignoro, faço de conta que não estou vendo nada.
Pior cego é oque não quer enxergar: quem quer ver os filhos desabrochando e ainda tão precocemente.
O díficil é que a cabeça não acompanha o desenvolvimento do corpo, e aí? O que fazer?
Nessas horas acho que é mais fácil ser mãe de menino...
Vejo meus primos com o filho pré adolescente: beija muito, namora muito, fica muito, usa muita roupa de marca, ganha as garotas com presentes "da hora", não tem nem tamanho de pênis pra enfiar na camisinha, mas já tem uma coleção do acessório (pq nunca se sabe...) e é assim, menino... e eu e as minhas filhas?
E toda a bandeira feminista que eu carreguei durante toda a minha vida:  viva a liberdade, a igualdade entre os sexos, e a pqp, enfio aonde agora?
Não dá para negar que carrego um preceito machista em minhas palavras, mas a sociedade celebra o crescimento do menino e fica desolado com o desabrochar da menina.
Nunca pensei que fosse um dia, me envergonharia de dizer certas palavras... Mas estou, sinceramente, envergonhada...
E mesmo assim, ainda acredito no amor e sou romantica prá cacete, então é claro que penso numa nova etapa na vida da minha filha...Mas queria estar despida destes "pré-conceitos".
Enquanto a mais velha encaminha-se para a pré adolecência, a caçula começou a pré-escola, como já  tinha comentado.
Durante três dias ela chorou: "Mamamamama, mamama!" parecia um bebezinho.
Aí ela falava prá mim: "Eu não quero ir na escola, por causa das crianças más!" - Eu indignada, só pensava: "Mal sabem as coitadinhas das crianças da escola, que a Maria Clara, está pintando no pedaço. Coitadinha das crianças boazinhas!".

Segurem a Marú!!!!
No segundo dia tive uma recepção na hora de pegá-la na escola: tinha um monte de professoras, auxiliares, a secretária, e tudo isto, por que na hora do lanche ela gritou: "Estou com ansia! Que nojo, vou vomitar!" e saiu correndo prá detrás de uma árvore para "vomitar" - e fazia (arghhhhhhhh!) e nada de vômito.
A professora falou prá mim: "Viu, queria ter a classe dela quando eu fosse vomitar!"
E assim é a minha pequena serelepe.
No quarto dia, nem me deu tchau, foi embora...
A separação foi pior prá mim, que prá ela.
A casa está mais silenciosa durante a tarde.
E chega em casa capotada... E viva a santa escola!
O Pê, hoje, começou a fazer o futebol.
Vamos ver no que vai dar.
Então, por hoje é só.
Agora posso dizer com tranquilidade: Até amanhã!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uma tarde INSANA

Fomos ao shopping.
Burlando todas as normas e regras que devem ser aplicadas quando se chega ao must do mercado consumista, hoje fui a forra.
E fiquei aproximadamente por 4 horas alucinada entre os berros, choros, gritos, intimações e loucura TOTAL!!!
Pedro resolveu que era divertido escalar a lateral da escada rolante. Foi salvo por um desconhecido que jantava tranquilamente, e abruptamente levantou de sua mesa e correu para agarra-lo em "quase" voô livre.
Não achei o cara prá beijar os pés dele!
Meu, e tem gente que não acredita em Deus!!!
E novamente o Pedro renasceu. E queria saber se sua proeza passaria no jornal!
Maria Clara agarrada a uma bolsa da Hello Kitt, "EU QUERO, EU QUERO!" berrava a menina, e eu bem "calma": "Não tenho dinheiro! Vamos embora!" e ela com a maior cara de pau: "E daí mamãe, eu quero e pronto!"
Saí com ela carregada da loja no maior escândalo.
A Vi queria sushi. Acabou no hamburgão mesmo e com uma boneca das princesas.
Nicolas parecia que não sabia o que era liberdade, até aquele momento: andava pelo corredor como se estivesse voando.
Resumindo: a pura jequice das crianças da roça na capital.
E prá arrematar: a mamãe com os dois caçulas no carrosel, pois o Nicas viu os cavalinhos e armou o maior barraco. O cavalinho levantava e ele gargalhava, e olhava prás luzes piscando. Estalava a língua e balançava o corpinho, feliz da vida.
Sem contar que eu cai na burrice de comprar o "básico" da lista de material escolar com eles, que de básico não tinha nada.
Enfim tô arrebentada, pronta prá me embebedar com uma garrafa de vinho e dormir até amanhã.
KKKKKKKK, quem vê pensa que o Mister N., não vai querer o Mama, e me acordar sei lá quantas vezes pela madruga, arrancando meus peitos prá fora do pijama!
Bom final de semana prá vocês tb!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quem é vivo sempre aparece!

Oieeeeeeê!!! Que saudade!
Saudade de postar, de contar nossas aventuras e de vocês queridos leitores.
O mês de janeiro foi atípico: postei muito pouco. (vocês perceberam, né?)
A correria foi absurda!
Bom vamos fazer um pequeno retrocesso por onde paramos: eu finalmente mudei, as crianças continuam "daquele jeito", meu marido continua trabalhando muito, o Bolt cresceu prá caramba, fizemos a festa de aniversário do Pedro (Fiesta Mexicana), filhos voltando para a escola (sem o material estar comprado - aliás, isto é prache na minha vida, sempre entrego depois) e a Maru em contagem regressiva para começar a escolinha.

A mudança
Aconteceu no dia 13 de janeiro, chovia prá caramba e para onde nos mudamos tem uma baita neblina.
Passamos os dias anteriores a mudança de maneira muita conturbada, pois em dados momentos achamos que o negócio transacionado iria babar... Ficamos tensos, aflitos e com muita raiva.
Imagina: você assina um contrato e aquilo passa a ter uma eficácia jurídica. Dessa forma você, cidadão, como eu, se sente "protegido pela lei".
Distribuimos os convites de aniverssário do Pedro com 1 mês de antecedência e estavamos na eminência de um processo judicial.
Enfim, o Senhor clareou a situação e tudo acabou ficando bem.
Aquele lugar é o nosso lar.

Os Filhos
As crianças pintam e bordam.
O que mais nos deixou preocupados foi a questão da piscisna.
Mas o maior problema não era a psicina em si, mas as crianças com relação a ela, e o campeão de azucrinação, adivinhem: foi o Pedro! (vulgo Netuno -  só que este rei dos mares  não sabe nadar, só se vira - e ai já viram tudo, né?).
Nós colocamos a capa para impedir o acesso, e o Pê a Vi assistiram toda a instalação.
Os funcionários da empresa de instalação deixaram a capa bonitinha na piscina e nos informaram de que ela suportava até 100 kg, aí o quarteto testou o equipamento de proteção e acharam que aquilo também era tão legal, quanto a própria piscina.
Resumindo: se não berravamos prá eles sairem da piscina, estavamos berrando prá eles sairem da capa.
Mas a gota da água (da piscina) foi a proeza dos filhos mais velhos: Netuno e Chispita.
Não falei que eles tinham assistido a instalação da capa?
Pois é, do mesmo jeito que eles virão a instalação, eles fizerão a desinstalação da mesma.
Quase infartei!
Depois disto criamos a regra: nada de crianças em cima da capa da piscina (que é super perigoso!) e nada de criança tirando a capa da mesma.
Baita dor de cabeça!
Já, os dois pequenos, arrumaram uma nova modalidade esportiva: escalada de janela!
A Maria Clara quase me matou, quando eu cheguei na sala e ela estava quase perto do teto, pindurada na janela e o Nicas imitando, trepado nos primeiros caninhos. Fui bem devagar agarrei ela pelas costas e tirei a alpinista radical dali.
Ela morria de rir e eu de nervoso!
Agora, ninguém fica 1 minuto sozinho na sala.
O Nicas já designa algumas palavras para coisas que ele gosta : colo, coca, coco (que é cavalo, e ele estala a língua, pra chamar o bicho) e a Maru quer tirar o "carafuso" de todas as coisas da casa.

A Bela e o Happy
Os nossos outros dois cachorros, a Bela e o Happy, chegaram tem uns 8 dias e estão adaptadíssimos.
A Belinha, morre de medo de trovões e mesmo com todas as tempestades destes dias, ela está super tranquila.
O Happy é um vira-lata, que faz juz ao nome: ele é feliz.
Faz cada arte! Eu e o Carlos achamos que ele é de circo, porque até escalar muro, ele escala.
Já caçou um morcego no ar: é o cachorro-gato.
A Bela é um labrador preto.
Linda, mas já está velhinha, apesar de ser um ano mais nova que o Happy. (até as cadelas, envelhecem antes que os cachorros: fêmea de qualquer espécie sofre!)
O seu fucinho está todo branquinho.
Ela adora pão e parece não ter dimenssão do seu tamanho: deita em cima de nossas pernas e pés para que possamos fazer carinho na barriga dela...aguenta!

O Bolt - super-salsichão!
Cresceu MUITOOOO, no último mês.
Já evidênciamos que ele é um menino. (rsrsrsrsrs)
Ele é muito sem vergonha.
Quer dormir na cama junto com a gente e faz cada escândalo que parece que estamos matando o coitadinho.
Ele é um cachorro intenso.
A novidade é que ele virou um ávido comedor de fraudas (sujas) e papel higiênico.
Vai no banheiro para derrubar o lixo e comer toda a caca. (Este local da casa foi totalmente vetado para ele)
Fica o dia inteiro correndo atrás do Nicas e da Maru e o trio gargalha e late! (amo ver esta equipe em ação - morro de rir)
A Vi, ao contrário dos irmãos,  fica o dia inteiro correndo prá longe dele. E ele é tão esperto, que quando percebe que ela está por perto corre e late atrás dela: e ela chora,  se debulha em lamentos por causa do monstro salsicha.
Agora ele está em isolamento temporário: primeiro foi acometido por uma sarna (que só é transmitida em cães) e agora está empestiado de carrapato pólvora. Hoje a veterinária vai passar em casa para ver o que faremos, já que ele ainda não podia tomar banho ( e está muito fedido!) e nem usar remédio especifico para carrapato.
Agora é só esperar!

O Aniversário do Pê
Foi um sucesso a Fiesta Mexicana, com cardápio Texmex (que eu elaborei): guacamole, salsa pico galo, sour cream, feijão refrito, taco, tortilha, guisados de carne e frango, muita pimenta e hamburguer (de carne, frango e calabresa) com muita maioinese...uhunhum (criação e especialidade minha!)
Fiz toda a decoração, lembrancinhas e só posso dizer que valeu muito a pena.
O bolo de chocolate branco e os docinhos estavam ótimos.(isso quem fez foi a Leana)
A equipe de recreação, brincou muito com as crianças, que adoraram.
No fim, todos na piscina e eu caindo nas latinhas de cerveja (não sou de ferro, né gente!)
E foi isso!

Fim de Férias
E as férias acabaram.
As aulas começaram e agora o ano começa a seguir seu curso "normal".
Hora de por almoço cedo na mesa, de arrumar os lanches, fazer a lição de casa com as crianças, e deixar a vida me levar.
Mas, como sempre digo, não troco a minha "loucura", por nada nesse mundo.
As waves continuam a todo vapor, os mãesssssssssss mais intensos e ecoantes do que nunca, mas isto tudo, nem o credicard, pode pagar.

E, finalmente...
Continuo sem net.
Hoje estou postando na mamãe.
Não aguentava mais o meu recesso forçado!
Estou aguardando a empresa de net via rádio resolver instalar meu equipamento, pois é: ruim com speed, pior sem ele.
Decididamente não consigo mais viver sem minha parafernalha eletrônica, o mister computador.
Mas se não rolar a instalação, vou prá uma Lan mesmo e posto!
Isto é que ser uma blogueira decidida!
Fiquem com Deus e até a próxima (espero que muito breve) postagem!