segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Etâ Felicidade!!!!

Não estou cabendo em mim.
Enfim voltei a ser normal: instalaram a minha internet!!!! (ALELUIA!!!!!)
Hoje, diretamente de minha residência volto a postar feliz da vida. Elaia...
É impressionante como nos tornamos dependentes destas parafernalhas eletrônicas: computador, celular, mp10, brovous, brovous e brovous, coisas que, agente começa a usar e quando menos percebe já está fazendo parte "integral" de nossas vidas.
E vou falar a verdade: adoro a net, mas odeio celular.
Acho que é um meio de restreamento personalizado.
"Onde vc está?" - geralmente é a primeira coisa que perguntam quando me ligam.
Geralmente, vou responder, em casa, claro!
Mas me sinto cabreira de ter a minha individualidade rastreada, mas com relação as crianças, daqui a um tempinho, acho que eles já precisarão de um "rastreador", opa, celular, agora que vcs me entendem...
A Vi já está virando uma pré adolescente, e juro: não sei como lidar com isso.
Será que daqui a pouco vou entrar na menopausa, no auge dos meus 34 anos? (com carinha de 26 - KKKKKKKKKK - mas é o que o povo diz, tô conservada!)
A Vi tinha que brincar de boneca até os 14 anos.
Tudo bem que eu parei com 13, mas ela podia ir um pouquinho além.
Então, eu queria saber como lidar com uma criança, virando uma mocinha, mas continuando a ser criança...
Acho que vou ter que pedir pra minha terapeuta aumentar as doses da flue...
É muito prá cabeça e pro coração, então ignoro, faço de conta que não estou vendo nada.
Pior cego é oque não quer enxergar: quem quer ver os filhos desabrochando e ainda tão precocemente.
O díficil é que a cabeça não acompanha o desenvolvimento do corpo, e aí? O que fazer?
Nessas horas acho que é mais fácil ser mãe de menino...
Vejo meus primos com o filho pré adolescente: beija muito, namora muito, fica muito, usa muita roupa de marca, ganha as garotas com presentes "da hora", não tem nem tamanho de pênis pra enfiar na camisinha, mas já tem uma coleção do acessório (pq nunca se sabe...) e é assim, menino... e eu e as minhas filhas?
E toda a bandeira feminista que eu carreguei durante toda a minha vida:  viva a liberdade, a igualdade entre os sexos, e a pqp, enfio aonde agora?
Não dá para negar que carrego um preceito machista em minhas palavras, mas a sociedade celebra o crescimento do menino e fica desolado com o desabrochar da menina.
Nunca pensei que fosse um dia, me envergonharia de dizer certas palavras... Mas estou, sinceramente, envergonhada...
E mesmo assim, ainda acredito no amor e sou romantica prá cacete, então é claro que penso numa nova etapa na vida da minha filha...Mas queria estar despida destes "pré-conceitos".
Enquanto a mais velha encaminha-se para a pré adolecência, a caçula começou a pré-escola, como já  tinha comentado.
Durante três dias ela chorou: "Mamamamama, mamama!" parecia um bebezinho.
Aí ela falava prá mim: "Eu não quero ir na escola, por causa das crianças más!" - Eu indignada, só pensava: "Mal sabem as coitadinhas das crianças da escola, que a Maria Clara, está pintando no pedaço. Coitadinha das crianças boazinhas!".

Segurem a Marú!!!!
No segundo dia tive uma recepção na hora de pegá-la na escola: tinha um monte de professoras, auxiliares, a secretária, e tudo isto, por que na hora do lanche ela gritou: "Estou com ansia! Que nojo, vou vomitar!" e saiu correndo prá detrás de uma árvore para "vomitar" - e fazia (arghhhhhhhh!) e nada de vômito.
A professora falou prá mim: "Viu, queria ter a classe dela quando eu fosse vomitar!"
E assim é a minha pequena serelepe.
No quarto dia, nem me deu tchau, foi embora...
A separação foi pior prá mim, que prá ela.
A casa está mais silenciosa durante a tarde.
E chega em casa capotada... E viva a santa escola!
O Pê, hoje, começou a fazer o futebol.
Vamos ver no que vai dar.
Então, por hoje é só.
Agora posso dizer com tranquilidade: Até amanhã!

Um comentário:

  1. Dani, quantos anos tem a Vi? Meu Deus, estou me sentindo uma balzaca mesmo agora... rs... Beijo!

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